Por muito tempo, a esquizofrenia foi um distúrbio desconhecido da medicina. Pessoas que sofriam desse mal eram categorizadas como sofrendo de loucura e passavam o resto de suas vidas sem entender ao certo as raízes do problema.
Foi apenas no final do século XIX que os cientistas conseguiram mapear a esquizofrenia e diferenciá-la de outros distúrbios mentais. Hoje em dia, estima-se que 1% da população do planeta sofra da doença em algum nível.
Entender o que é a esquizofrenia e o que causa esse distúrbio é importante para que as pessoas percebam que a cannabis não é um fator desencadeador da doença. Muito pelo contrário, quando usada corretamente, a planta pode ajudar pacientes com esquizofrenia a ter uma vida melhor. Vamos entender cada um desses pontos a seguir.
A palavra esquizofrenia significa “mente dividida”. Trata-se de um distúrbio mental crônico que causa diferentes graus de desorganização do pensamento e percepção da realidade. Afeta cerca de 1% da população mundial e por volta de 2 milhões de brasileiros.
A esquizofrenia se manifesta geralmente à partir dos 20 anos. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe apenas um tipo da doença, mas sim diversos tipos que são diferenciados de acordo com o fator principal das crises do paciente.
Para citar os cinco tipos mais comuns de esquizofrenia, temos:
Esquizofrenia paranoide: pacientes com esse tipo de esquizofrenia sofrem mais episódios envolvendo delírios e de alucinações do que outros tipos da doença;
Esquizofrenia catatônica: esse tipo de esquizofrenia se caracteriza por mudanças de comportamento e postura e desenvolvimento de manias incomuns por parte do indivíduo;
Esquizofrenia desorganizada: pacientes com esquizofrenia desorganizada geralmente são jovens e relatam uma dificuldade de organizar o pensamento, o que se reflete na dificuldade de expor as ideias e de se comunicar de maneira efetiva. Nesse tipo de esquizofrenia, delírios e alucinações são menos frequentes;
Esquizofrenia simples: nesse tipo de esquizofrenia, a perda habilidades sociais e ocupacionais é progressiva e quanto mais velho o paciente vai ficando, mais acentuados se tornam os sintomas da doença;
Esquizofrenia residual: pacientes com esse tipo de esquizofrenia apresentam alteração no comportamento, nas emoções e no convívio social, mas não na intensidade e na frequência dos demais tipos.
Para entender os tipos de esquizofrenia, é preciso conhecer dois termos muito usados ao falar sobre o distúrbio: sintomas negativos e sintomas positivos. Ao descrever a esquizofrenia, o SUS explica esses termos da seguinte maneira: “os sintomas positivos são caracterizados pela presença de manifestações psíquicas que deveriam estar ausentes, enquanto os negativos se caracterizam pela ausência de manifestações psíquicas que deveriam estar presentes”.
Podemos entender sintomas positivos como aqueles que não deveriam estar presentes em pessoas saudáveis, o que inclui delírios, alucinações, tremedeira e pensamentos desordenados. Por outro lado, sintomas negativos são aqueles que surgem como consequências dos sintomas positivos e causam uma série de problemas como dificuldade de falar, de conviver socialmente, de realizar atividades rotineiras e outros sintomas.
Os tipos de esquizofrenia geralmente são definidos com base numa combinação de sintomas positivos e negativos.
A medicina ainda não é capaz de afirmar com propriedade o que causa a esquizofrenia e também não há cura para o distúrbio. O que se sabe é que a combinação de fatores genéticos, ambientais e cerebrais pode desencadear a doença.
Pessoas que têm parentes de 1º grau com esquizofrenia são os que mais têm chances de desenvolver o distúrbio. Complicações na gestação que alterem o desenvolvimento do sistema nervoso também é apontado como um fator de risco.
Por fim, problemas envolvendo determinadas substâncias químicas do cérebro, incluindo neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, podem contribuir para desencadear a esquizofrenia. O uso prolongado de drogas, especialmente drogas pesadas, também é apontado como um fator que causa desequilíbrio do sistema nervoso e, consequentemente, pode levar ao desenvolvimento de um quadro esquizofrênico.
Os cientistas concordam que o uso prolongado de drogas pesadas é um dos fatores que desencadeiam esquizofrenia. Isso acaba fazendo com que muitas pessoas associem a cannabis ao distúrbio, justamente pelo forte preconceito social que coloca a maconha no mesmo patamar de drogas sintéticas. Mas essa associação é muito mais um preconceito do que uma verdade.
A cannabis possui mais de 400 componentes químicos, muitos desses conhecidos como canabinóides. Por sua vez, nosso cérebro possui um conjunto de receptores chamado Sistema Endocanabinóide – que reage aos canabinóides da maconha e envia comandos cerebrais que podem ajudar pacientes com esquizofrenia a controlar diversos sintomas da doença.
Muitas pessoas têm receio quanto aos efeitos psicoativos da cannabis, especialmente no que se refere a um canabinóide em especial: o THC (Tetra-hidrocanabinol). O que precisa ficar claro é que quando produzimos o Óleo CBD Full Spectrum à base de cannabis, o potencial psicoativo do THC é praticamente nulo.
A combinação de todos os ativos da cannabis têm o poder de ativar o Sistema Endocanabinóide e ajudar o cérebro a se organizar melhor, atuando no controle de sintomas como insônia, tremedeira, inquietação e até mesmo depressão.
O uso do Óleo CBD Full Spectrum ajuda a acalmar a atividade química e elétrica excessiva do Cérebro, contribuindo para que pacientes com diversos graus de esquizofrenia tenham uma qualidade de vida melhor.
Por se tratar de um distúrbio que pode ter consequências sérias, o paciente pode precisar fazer uso de outros medicamentos para controlar crises de alucinações e outros sintomas. O óleo de cannabis não surge como uma promessa de cura da esquizofrenia e nem deve substituir todos os medicamentos prescritos. O que precisa ficar claro é que o óleo tem sim o poder de ajudar no tratamento de pacientes e atuar como um poderoso complemento que auxiliará pacientes que tanto sofrem com a esquizofrenia.
A Linha Canábica da Bá recomenda o óleo CBD Full Spectrum de modo a manter todas as propriedades da cannabis, sem despertar efeitos psicoativos. Uma equipe de profissionais está à disposição para esclarecer dúvidas sobre os efeitos do óleo e sobre a dosagem ideal para cada paciente.
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