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Tratamento com Cannabis Medicinal
Cannabis Medicinal e Câncer de Pele (não melanoma)
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Cannabis Medicinal e o Potencial no Tratamento do Câncer de Pele (Não Melanoma)
O câncer de pele não melanoma é uma forma comum de Câncer de Pele que geralmente começa como uma mancha ou nódulo descolorido na pele, persistindo ao longo de semanas, meses e até anos. Os dois tipos mais prevalentes são o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma de células escamosas (CEC). Este tipo de câncer afeta milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se uma preocupação de saúde significativa.
5
Estudo Animal
7
Estudo de Laboratório
17
Meta-análise
29
Total de estudos
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Potencial Terapêutico dos Canabinoides
Pesquisas recentes têm explorado o potencial terapêutico dos canabinoides, os compostos ativos encontrados na Cannabis sativa, para o tratamento do Câncer de Pele (não melanoma). Estudos em animais sugerem que os canabinoides, particularmente o THC (tetra-hidrocanabinol) e o beta-cariofileno, podem desempenhar um papel importante no combate a esses tipos de Câncer. Eles se destacam como agonistas seletivos dos receptores CB2, que estão presentes tanto nos tumores quanto na pele saudável.
Ação dos Canabinoides no Câncer de Pele
Os receptores CB1 e CB2, que respondem à ativação pelos canabinoides, foram identificados tanto em pele normal quanto em tumores cutâneos em estudos em humanos e camundongos. Isso abre a possibilidade de direcionar esses receptores no tratamento do câncer de pele não melanoma.
Em culturas celulares, a ativação dos receptores canabinoides tem demonstrado induzir a apoptose, ou morte celular programada, em células tumorais da epiderme, enquanto mantém a viabilidade das células saudáveis da epiderme. Além disso, em estudos em camundongos, a administração local de canabinoides, como o agonista misto CB1/CB2 WIN-55,212-2 ou o seletivo CB2 agonista JWH-133, resultou em uma notável inibição do crescimento de tumores malignos de pele. Esses tumores tratados também exibiram um aumento no número de células apoptóticas.
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Inibição da Angiogênese e Outros Mecanismos
Além da indução da apoptose, os canabinoides parecem inibir a angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos, que é crucial para o crescimento tumoral. A pesquisa revelou que o tratamento com canabinoides levou a alterações na morfologia dos vasos sanguíneos e à redução da expressão de fatores pró-angiogênicos, como o VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e o fator de crescimento placentário. Além disso, observou-se a reversão da função do EGF-R em tumores tratados com canabinoides.
Conclusão
Embora essas descobertas sejam promissoras, é fundamental destacar que a pesquisa sobre o uso de canabinoides no tratamento do câncer de pele( não melanoma) ainda está em seus estágios iniciais. Mais ensaios clínicos são necessários para entender completamente os mecanismos envolvidos e determinar a segurança e a eficácia dessa abordagem.
O câncer de pele não melanoma é uma preocupação de saúde global, e as terapias atuais têm limitações significativas. A pesquisa continua a progredir, e a Cannabis Medicinal emerge como uma opção promissora. Acompanharemos de perto os desenvolvimentos científicos nessa área, com a esperança de oferecer tratamentos mais eficazes e menos invasivos para aqueles que enfrentam o desafio do câncer de pele não melanoma.
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| Positivo | 27 estudos | 93% |
| Inconclusivo | 2 estudos | 7% |
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