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Tratamento com Cannabis Medicinal

Cannabis Medicinal e Dependência de Crack

Explore como a Cannabis Medicinal pode atuar como tratamento da Dependência de Crack.

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Dependência de Crack

Atualmente, a dependência de crack apresenta desafios significativos no tratamento, sem uma abordagem farmacológica definitiva. O canabidiol (CBD) tem sido estudado para tratamento de transtornos por uso de substâncias devido aos seus efeitos ansiolíticos, para sono, apetite, redução do desejo e manutenção da abstinência. Os estudos tem como objetivo avaliar a viabilidade, segurança/tolerabilidade e eficácia preliminar do CBD em comparação ao tratamento farmacológico usual para reduzir o uso de crack em pessoas com transtorno por uso de crack e investigar outros parâmetros: eventos adversos, sintomas de saúde física e desejo.

Canabidiol pode tratar dependência de crack, revela estudo brasileiro

Desafios para a pesquisa

  • O estudo da UnB foi publicado na revista científica International Journal Mental Health and Addiction.
  • O trabalho teve financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e foi o primeiro a receber autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar canabidiol para fins de pesquisa científica.
  • Foram necessários dois anos de negociações para liberação da carga, considerada proibida.
  • A pandemia da Covid e as atividades presenciais acadêmicas suspensas por mais de um ano também foram obstáculos.
  • Em 2021, o Ministério da Saúde não autorizou o recebimento de emenda parlamentar da deputada Érika Kokay (PT/DF) para continuar o financiamento do estudo.
  • Foram alegadas questões técnicas para o veto.
  • Segundo os pesquisadores, a decisão foi “uma clara e evidente censura à pesquisa, considerando que o uso de cannabis medicinal conflitava com a orientação ideológica do governo de Jair Bolsonaro”.
  • As informações são da Folha de São Paulo.
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16

Estudo Animal

2

Meta-análise clínica

2

Teste Humano Duplo Cego

5

Teste Humano

25

Meta-análise

50

Total de estudos
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Cannabis Medicinal para Dependência de Crack

A pesquisa sobre o uso de cannabis para tratar a dependência de crack é limitada. Porém recentemente um estudo brasileiro informações disponíveis são principalmente anedóticas e inconclusivas. Alguns estudos indicam que o consumo de cannabis pode levar a uma redução no uso de cocaína, enquanto outros não mostram mudanças significativas ou até mesmo um aumento no consumo. Embora haja algumas evidências de que a cannabis possa ajudar a reduzir o consumo de outros tipos de estimulantes, não está claro se isso se aplica à cocaína.

O CBD é um dos componentes da planta Cannabis Sativa, conhecida popularmente como maconha, e nos últimos anos tem sido utilizado como estratégia terapêutica para diversas doenças neurológicas e psiquiátricas. Ao contrário do THC (principal constituinte da Cannabis), o CBD não tem efeitos psicoativos, nem propriedades hedônicas, e não tem potencial para induzir o transtorno de uso de Cannabis. Além disso, gera poucos efeitos adversos significativos, sendo considerado seguro e bem tolerado, mesmo em doses altas. Ela também  o CBD tem vários alvos moleculares distintos, o que o torna adequado para o tratamento de diversas doenças. Além disso, possui efeitos ansiolíticos, antidepressivos e neuroprotetores.

O terpeno-canabinóide beta-cariofileno parece ser eficaz no tratamento de várias formas de dependência, incluindo álcool, estimulantes e cocaína.

Os receptores CB2, que estão associados aos centros de recompensa no cérebro, parecem desempenhar um papel crucial no combate ao vício em várias drogas amplamente usadas.

📌 Estudos relevantes

As informações em nossa abrangente enciclopédia de A a Z vêm de estudos científicos reais.

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Positivo 31 estudos 62%
Inconclusivo 13 estudos 26%
Negativo 6 estudos 12%

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A cannabis é composta por centenas de substâncias, incluindo canabinoides, terpenos e flavonoides, que apresentam diversas aplicações terapêuticas para uma ampla gama de condições. Além disso, a cannabis é notavelmente segura e versátil, uma vez que seu principal mecanismo de ação envolve o sistema endocanabinoide (ECS).

Linha Canabica considera a cannabis uma farmácia em uma planta.

Infelizmente, mesmo com milhares de anos de uso seguro, inúmeros relatos anedóticos sobre a eficácia da cannabis e diversos estudos científicos que demonstram resultados positivos, a maioria das pessoas ainda não possui acesso à cannabis. Essa limitação se deve, em grande parte, à legislação relacionada à planta, cuja classificação como Substância da Tabela I dificulta significativamente a realização de pesquisas sobre ela.

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