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Como fazer o autoexame de mama? Confira 3 maneiras de entenda no que você precisa ficar de olho!

Como fazer o autoexame de mama? Confira 3 maneiras!

O câncer de mama é o segundo mais frequente em mulheres no Brasil. Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que em 2019 foram registrados 59.700 novos casos da doença no país, o que representa 29,5% do total de casos de câncer em mulheres no Brasil.

Questões como hereditariedade, genética, história reprodutiva e fatores comportamentais (sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, etc) são apontadas como os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

A verdade é que todas as mulheres podem estar sujeitas a lidar com um câncer, muitas vezes sem nem saber que possuiam algum fator de risco. É por isso que a realização do autoexame de mama é tão importante: 80% dos casos de câncer de mama são descoberto pelas próprias mulheres.

Assim como em outros casos de câncer, o tempo é precioso. Quanto mais cedo a doença é diagnosticada e tratada, maiores as chances de cura. A seguir, você vai entender como realizar o autoexame de mama e o que fazer caso note alguma anomalia na mama.

Autoexame de mama: como fazer

O autoexame de mama pode começar a ser feito cedo na vida. Mulheres na casa dos 20 anos já podem realizá-lo pois, conforme dito anteriormente, quanto mais cedo diagnosticar algo estranho, melhor. A recomendação é realizar o autoexame uma semana após o início do período menstrual. Esse tempo é importante pois durante a menstruação as mamas podem ficar inchadas, o que pode dificultar a precisão do autoexame.

Existem algumas maneiras de realizar o autoexame de mama. A seguir, você vai conhecê-las.

Autoexame de observação no espelho

Nesse tipo de autoexame, a mulher deve ficar de pé em frente a um espelho e tirar a blusa e o sutiã. Se possível, realize esse exame em um lugar bastante iluminado. O primeiro passo é colocar as mãos na cintura. À partir daí, comece a observar suas mamas: contorno, tamanho, auréolas, mamilos. Note se há sinal de inchaço, se há diferença de tamanho que não havia sido notada anteriormente e se há sinais de nódulos.

Solte os braços rentes ao corpo e repita a observação. Por fim, erga os braços e repita mais uma vez a observação. Esse tipo de autoexame é simples e pode ser realizado constantemente, mas deve ser intercalado ao autoexame de apalpação.

Autoexame de apalpação em pé

Após realizar o autoexame de observação, chegou o momento de apalpar as mamas. É a maneira mais eficaz de sentir possível nódulos. Para isso, fique de pé e mantenha postura ereta. 

Em seguida, coloque a mão esquerda atrás da nuca, com o cotovelo apontado para cima. Use a mão direita para apalpar a mama esquerda com a ponta dos dedos. Faça movimentos circulares com firmeza, mas não precisa exagerar na força para não machucar a mama. Comece na região próxima à axila e siga em direção ao mamilo. Repita a operação, dessa vez erguendo o braço direito e apalpando a mama direita.

Nesse autoexame, é importante se atentar se há presença de nódulos ou regiões mais densas, inchaço, líquidos, etc. Caso note qualquer coisa estranha, procure imediatamente um médico.

Autoexame de apalpação deitada

Esse exame é parecido com a palpação em pé. Primeiro, tire a blusa e o sutiã e deita na cama em posição reta e virada para cima. Coloque a mão esquerda atrás da cabeça e use a mão direita para apalpar a mama, fazendo os mesmos movimentos descritos no autoexame em pé. Em seguida, coloque a mão direita atrás da cabeça e repita os movimentos na outra mama.

Caso necessário, coloque um travesseiro fino embaixo da mama que está sendo apalpada para deixar a região mais alta e facilitar a palpação. 

Observe se há presença de nódulos, regiões densas, dor, inflamação, saída de líquidos de origem desconhecida. Em qualquer um desses casos, vá ao médico.

Qual médico devo procurar caso note algo incomum?

Em primeiro lugar, tenha calma. Nem toda anomalia nas mamas é sinal de câncer de mama. Inchaço, presença de líquidos, deformidade no contorno e outros sintomas podem ser causados por uma série de fatores. Em todo caso, se notar qualquer sinal incomum, procure imediatamente um ginecologista ou um mastologista (médico especialista em mamas).

O médico solicitará mais exames (como a mamografia) e poderá dar um diagnóstico preciso sobre o que está acontecendo. É importante ressaltar que, mesmo realizando o autoexame e não encontrando nada de incomum, a mulher deve ir ao ginecologista com frequência. A quantidade de vezes depende de outros fatores e será o médico quem informará quantas vezes a mulher precisará realizar consultas.

O diagnóstico foi confirmado, e agora?

Quanto mais cedo o diagnóstico de câncer de mama é confirmado, maiores são as chances de cura. O médico poderá recomendar sessões de quimioterapia ou radioterapia e informará ao paciente sobre quais mudanças serão necessárias durante essa fase difícil.

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O óleo de cannabis possui mais de 400 componentes, muitos deles com propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Esse efeito ajuda a melhorar o quadro geral do paciente e sua qualidade de vida durante o tratamento de câncer de mama.

Para compreender detalhadamente como o óleo de cannabis funciona, leia o artigo Como o óleo de cannabis pode ajudar pacientes a tratar o câncer de mama

Uma alternativa para encontrar o óleo de cannabis no Brasil é através da Linha Canábica da Bá. A Linha da Bá comercializa o óleo de cannabis e envia para todo o Brasil. Além disso, ao preencher um formulário de solicitação no site, o paciente recebe orientações quanto a dosagem e frequência de uso.

Para ficar por dentro de novidades sobre a maconha medicinal e receber sempre muitas informações sobre o tema, siga a Linha Canábica no Instagram e no LinkedIn.

Ficou alguma dúvida? Confira esse vídeo que a BBC Brasil preparou com mais dicas sobre o autoexame de mama.

Barbara Arranz

Biomédica, especilista em terapia canabinoide e psicodélica, habilitada em acupuntura e análises clínicas e pós graduada em cosmetologia e desenvolvimento de novos projetos pela Uniara, atualmente vivo em Madri. Mulher, mãe atípica, ativista, educadora e empreendedora.

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